Dia 02/06/2020
Professora Angela Rosa
Tema:
Dificuldades de Aprendizagem/Transtornos ou Distúrbios de Aprendizagem/Deficiência
O tema de hoje propõe uma reflexão sobre a importância de se compreender a diferença entre Dificuldades de aprendizagem, Transtornos ou Distúrbios de Aprendizagem e Deficiência.
Saber distinguir a diferença entre os três contribui para que não sejam feitas suposições sobre um possível diagnóstico do aluno, levando a geração de rótulos ou mesmo imposição de características que o aluno não possui.
Nós professores devemos ter a consciência de que não temos o conhecimento da área clínica e que não podemos de forma alguma impor diagnósticos sem que os alunos passem por uma avaliação criteriosa com os profissionais competentes.
Estamos lidando com pessoas e aquilo que for direcionado ao aluno ele carregará por toda sua vida, refletindo em seu futuro como um todo.
Enquanto professores o que podemos e devemos ter é um olhar pedagógico atento para possíveis necessidades de nossos alunos, analisando as dificuldades e de forma adequada buscando ajudá-los a superarem tais dificuldades sem jamais rotulá-las como possíveis distúrbios,transtornos e/ou deficiências.
Quando depois de um período de observações criteriosas aliadas com tentativas de superação de tais dificuldades, as mesmas persistirem sem êxito ou desenvolvimento, a escola mediante os seus registros deve então orientar a família a buscar uma análise das condições do aluno de forma a auxiliá-lo. Antes de uma observação pedagógica, bem como uma observação clínica pautada além dos relatórios pedagógicos, das informações das famílias, dos exames e testes destinados as equipes competentes, a escola não pode indicar qualquer tipo de diagnóstico, já que direcionar diagnósticos não é uma tarefa que compete as escolas.
Vamos então compreender quais as principais diferenças entre Dificuldades/Transtornos e/ou Distúrbios de Aprendizagem/Deficiência
Dificuldades de
aprendizagem
O
termo refere-se não a um único distúrbio, mas a vários problemas que podem
afetar qualquer área do desempenho escolar.
O que os alunos com dificuldades de
aprendizagem têm em comum é o baixo desempenho inesperado.
A dificuldade de
aprendizagem pode estar relacionada com inúmeros fatores:
* DEFASAGEM
ESCOLAR.
* MÉTODOS
PEDAGÓGICOS.
* AMBIENTE
FÍSICO.
* MOTIVOS
RELACIONADOS AO CONTEXTO DE VIDA DO ALUNO.
* QUESTÕES
EMOCIONAIS.
* QUESTÕES
COGNITIVAS – CADA UM POSSUI UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRENDER.
* DISTÚRBIOS
DE APRENDIZAGEM.
* TRANSTORNOS.
* DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL.
Dificuldades de aprendizagem, sem maiores
comprometimentos:
◦Quando
o aluno demonstra não conseguir realizar as atividades solicitadas, nem
consegue acompanhar o ritmo da sala de aula. Aqui cabe salientar que as
dificuldades de aprendizagem são causadas por fatores externos, ou seja, não
são de origem orgânica, nem inatas.
◦Desse
modo, ao investigar um caso de defasagem na aprendizagem, não raro o professor
irá se deparar com situações de conflito familiar, mudança de escola, moradia
ou padrão de vida, perda de ente querido, dentre outras questões pessoais que
afetam o aluno.
◦SE trata de um obstáculo, uma barreira,
um sintoma que pode ser de origem tanto cultural quanto cognitiva ou até mesmo
emocional.
◦É essencial que o diagnóstico seja feito
o quanto antes, uma vez que há consequências em longo prazo.
◦É interessante frisarmos que a maior
parte dos problemas de dificuldade de aprendizagem podem ser resolvidos no
ambiente escolar, haja vista que se tratam, de questões psicopedagógicas.
Como
ajudar o aluno com dificuldades de aprendizagem?
Apesar
de não haver uma fórmula pronta para enfrentar esse tipo de problema, dada a
especificidade de cada situação algumas ações são importantes:
*O
olhar atento do professor.
◦Compreender
que o aluno não é incapaz de aprender.
◦Postura
e afetividade.
◦Apoio
ao aluno.
◦Envolver
os pais ou responsáveis.
◦As avaliações diagnósticas têm muito a
contribuir nesse aspecto, uma vez que consistem em um instrumento poderoso na
identificação do que foi aprendido e do que ainda precisa ser trabalhado.
Realização de atividades em grupos, simulados e outras atividades auxilia na
identificação de queixas.
◦Identificar alguma possível dificuldade
de aprendizagem, é fundamental, utilize o contato diário e próximo com o aluno.
◦Ampliar as formas de apresentar o
conteúdo de forma a atingir os alunos, utilizando diferentes metodologias.
◦Propor atividades diversificadas que
permita que o aluno mostre o que aprendeu da forma que melhor assimilou.
O QUE É UM DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM?
*Os
transtornos relacionados ao processo de aprendizagem estão entre as
dificuldades de aprendizagem que o aluno pode manifestar, entretanto,
correspondem a um padrão muito abaixo da expectativa em relação à capacidade
cognitiva esperada para determinada etapa escolar.
◦Os
distúrbios de aprendizagem estão relacionados a problemas que não decorrem de
causas educativas.
◦ Isso
significa que , mesmo após uma mudança na abordagem educacional do professor, o
aluno continua apresentando os mesmos sintomas.
◦Isso
aponta para a necessidade de uma investigação mais aprofundada, que determinará
quais são as causas da dificuldade em questão.
◦Essas
dificuldades são pontuais e específicas,
caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica, geralmente
associadas a algum comprometimento no funcionamento de certas áreas do cérebro.
Porém, é arriscado falar somente em uma causa biológica.
Quais os principais distúrbios de aprendizagem??
Dislexia
◦É
também denominada transtorno específico da leitura.
◦Tem
caráter hereditário.
◦É
provocada por alterações genéticas que causam modificações no recebimento e
elaboração das informações recebidas.
◦Essa
alteração no neurodesenvolvimento é caracterizada por déficit na decodificação
dos enunciados, não causando prejuízos a sua compreensão.
◦Os
disléxicos, embora contem com visão, audição e sistema neurológico normais, e
não sejam diagnosticados com doenças psiquiátricas, têm baixo rendimento na
leitura.
Disgrafia
◦O
também chamado transtorno da leitura e da escrita, é reconhecido em três áreas, podendo, dessa forma, afetar:
@
Grafia – compromete a escrita das letras, palavras e textos.
@
Ortografia – dificuldade significativa na representação da ortografia, disortografia.
@
Produção textual – problemas persistentes na construção de textos,
principalmente relacionados à coesão e coerência, além de empobrecimento dos
enunciados por fala de detalhamento.
Discalculia
◦Essa
nomenclatura diz respeito ao transtorno específico das habilidades matemáticas,
caracterizado pela dificuldade em adquirir/desenvolver habilidades no campo da
matemática.
◦Competências
matemáticas tidas como simples, como fazer cálculos mentais e ler as horas,
mostra-se como grandes dificuldades para a pessoa com discalculia.
Dislalia
◦É um
distúrbio da fala, cuja principal característica é a dificuldade na articulação
das palavras. Nesse caso, percebe-se que o aluno tem má pronunciação das
palavras;
◦Nesse
caso, percebe-se que o aluno tem má pronunciação, incorrendo em trocas e
distorções dos fonemas.
Transtorno de Déficit de atenção com
Hiperatividade
◦Se
apresenta nos primeiros anos de vida, tem origem neurobiológica e suas
manifestações geralmente incluem:
**
falta de atenção;
**baixo
nível de concentração;
**impaciência;
**desinteresse;
**inquietude;
**impulsividade.
◦Pode ser inicialmente confundido com
indisciplina escolar, pois a pessoa com TDAH dificilmente para quieta, tende a
circular pela sala de aula sem autorização, além de resistir a fazer as
atividades propostas pelo professor.
◦Isso tudo se dá em razão da sua agitação
e pouco concentração, manifestadas com ainda mais força durante a execução de
tarefas com as quais não possui afinidade.
O TDAH é um dos transtornos que mais se discute no contexto escolar, porém existem outros diferentes tipos de transtornos, os quais não abordaremos aqui, mas convidamos a você a estudar sobre o tema.
E o que são deficiências?
◦A
Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/20015) define o conceito de deficiência:
**conforme
estabelece o art. 2º da nova lei, “considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas”.
◦ As deficiências podem ser
congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas. As várias deficiências
podem agrupar-se em cinco conjuntos distintos, sendo eles:
◦Deficiência
Visual
◦Deficiência
Auditiva
◦
Deficiência Intelectual
◦Deficiência
Física
*Deficiência
Múltipla
◦O Autismo não está
relacionado, necessariamente, à deficiência intelectual . Segundo a
literatura científica, uma pessoa com Autismo também pode apresentar
deficiência intelectual, como também outras condições singulares. Ou seja, ela
pode apresentar Autismo e dislexia, apraxia, surdez ou outras condições
diversas.
◦Pessoas com Autismo podem apresentar
sensibilidade sensorial em um ou em mais sentidos (visão, audição, olfato, tato
e paladar). Entretanto, também há pessoas com Autismo que possuem inteligência
de acordo com a média da população e outras com inteligência, inclusive, acima
da média da população. Há pessoas com Autismo em conjunto com Altas
Habilidades. Portanto, o Autismo Autismo não é uma deficiência intelectual.
◦Fontes de pesquisa para o texto base:
ATIVIDADE A SER REALIZADA :
Sabemos que as dificuldades de aprendizagens sem muitos comprometimentos, não ligadas a deficiência, os transtornos de aprendizagem e os distúrbios de aprendizagem, não dão direito ao acompanhamento do Profissional de Apoio, porém também sabemos que é importante que a escola procure proporcionar momentos de estudos sobre os temas, visando a compreensão de suas diferenças, bem como as possíveis intervenções a serem feitas pelos professores regentes no trabalho com os alunos.
Como profissional de apoio, você atua no trabalho de acompanhamento do aluno com deficiência.
Na atividade de hoje você deverá escolher uma das deficiências que um de seus alunos os quais você acompanha possui (caso você atenda mais de um aluno) e produzir um texto sobre a mesma. Os profissionais que acompanham alunos com Transtorno do Espectro Autista também deverão realizar a atividade com o conteúdo sobre o TEA.
Para a elaboração de seu texto você pode realizar pesquisas. Não é necessário um texto extenso, procure colocar as principais informações sobre a deficiência escolhida ou o sobre o TEA, bem como algumas intervenções no trabalho com a mesma.
Gostaria que você procurasse escrever da forma como conseguir, evitando copiar trechos de respostas dos colegas, tenho certeza que é capaz de contribuir da sua maneira.
Tenham todos um bom estudo!!
Ficaremos todos bem!!
NELMA GOMES
ResponderExcluirESCOLA:CESARC STA CRUZ
Deficiência múltipla
Deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências primarias como física, visual, mental ou auditiva na mesma pessoa.
As pessoas com deficiência múltipla possuem atrasos no desenvolvimento e aprendizado não é suficiente apenas adaptar o currículo.
É preciso observar as necessidades do aluno como :Dar oportunidade de escolha, interação com ambientes naturais, pessoas ,objetos e estimulação constante da comunicação.
Algumas vezes apresentam, interesses inusitados, diferentes níveis de motivação, formas incomuns de agir, comunicar e expressar suas necessidades, desejos e sentimentos.
Converso muito com meu aluno, pois ele é muito comunicativo gosta muito de música , de ambiente natural,pessoas,mas não gosta de atividades físicas.
Na LBI(Art.27)
“A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda vida, de forma a alcançar o máximo de desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,intelectuais e sociais.
Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental( AAMR) - Deficiência Intelectual é o estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento e associado à limitações de pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade em comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais,utilização de recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho.
ResponderExcluirEm minha rotina de trabalho, como professora de apoio,tenho a convicção de que subestimar o aluno com deficiência ou vitimá-lo é criar uma enorme barreira para sua capacidade de superação e ainda para acreditar que sou capaz de fazer a diferença na vida de alguém.
Gosto de conhecer meu ou meus alunos de verdade. Procuro saber sobre ele e o que já viveu até se ingressar na segunda fase do Ensino Fundamental. Me inteirar do que gosta ou não, de suas habilidades e competências e aquelas que necessecitam ainda serem estimuladas é para mim, um ponto de partida para um ensino aprendizagem inclusivo com intuito de dar significado à presença desse educando no ambiente escolar.
Sem modéstia, quem me conhece sabe que sou por demais carinhosa, gosto de ser assim. Mas também, quem comigo convive, presencia atos de muito respeito e confiança com meus alunos, pois tenho a certeza de que isso nos torna motivados a querermos estar na escola no outro dia, mesmo que o cansaço de hoje nos impulsione para o desânimo.
Penso, também, ser importante, o estimular da boa higiene. No início do ano letivo, em sala de aula, percebi que as meninas criticavam meu aluno, não só pela sua aparência, mas por sua falta de higiene mesmo. Com ajuda da professora do AEE, esse mesmo aluno gostou de se sentir limpo e ao elogiá-lo, as colegas perceberam a mudança e também fizeram comentários que agradaram seus ouvidos.Hoje, sempre que levo as atividades impressas em sua casa, logo aparece arrumadinho e sem perder tempo, vou logo dizendo: Tá bonitão hein?
Nosso dia-a-dia em sala de aula,é de muita luta para o executar dos conhecimentos transmitidos pelo regente de forma que estimule o seu desejo de aprender.Mas, com seriedade, trabalhando em equipe: apoio, regente, AEE, coordenação pedagógica ... Fazemos de tudo para sermos, de fato, uma escola inclusiva.
Enfim,em se tratando de inclusão, eu poderia ser bem melhor para esses alunos, mas por hoje é o que sou,com vontade de ser cada dia mais experiente, mais entendida e com isso, agir com mais propriedade na vida escolar deles. Segundo Vygotsky, " As mais sérias deficiências podem ser compensadas com ensino apropriado."E peço a Deus que me dê o dom de ser uma educadora com ensino apropriado para meus alunos.
A propósito, meu nome é Francisca Sebastiana Nunes da Rosa Vaz e trabalho no Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini de Ipameri- Goiás.
ResponderExcluirAlunos com Deficiência Intelectual e um deles também possui o laudo de TDAH. Falarei então do TDAH que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
ResponderExcluirO TDAH é um transtorno do desenvolvimento comum, acometendo cerca de 8% das pessoas ao redor do mundo, sendo reconhecido pela OMS há mais de 50 anos. Quando não tratado, pode levar a diversos prejuízos que vão além dos muros da escola.Apesar disso é cercado de mitos, como: "o TDAH é uma invenção do mundo atual".O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é algo que precisa,antes de tudo, de um acompanhamento que possa oferecer soluções necessárias para as pessoas diagnosticadas.O aluno com TDAH deve contar com a compreensão do professor e de toda equipe pedagógica da escola.
Entre as principais características estão:
*desatenção;
*impulsividade;
*inquietude motora ou hiperatividade.
Algumas das várias estratégias e atitudes para otimizar o ensino do aluno com TDAH:
*sentar na primeira fileira;
*aula motivadora, dinâmica, com linguagem simples e objetiva;
*instigar o aluno com perguntas, impulsionar seu interesse, estimular a fazer pesquisa;
*diversificar materiais pedagógicos;
*fazer reforço positivo (feedback);
* não criticar e apontar erros. A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a melhoria da aprendizagem.
* estabelecer regras, crianças com TDAH têm dificuldades de ter noção de limites;
*pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo.
Enfim, cabe ao professor conhecer seu aluno,perceber sua individualidade e lançar mão do que for possível e necessário para minimizar as dificuldades.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade..
ResponderExcluirOs alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam baixa concentração, inquietude e impulsividade. Foi constatado que uma das causas do TDAH é genética e que há implicações neurológicas. O TDAH já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno legítimo.
Se apresenta nos primeiros anos de vida, tem origem neurobiológica e suas manifestações geralmente incluem:
** falta de atenção;
**baixo nível de concentração;
**impaciência;
**desinteresse;
**inquietude;
**impulsividade.
◦Pode ser inicialmente confundido com indisciplina escolar, pois a pessoa com TDAH dificilmente para quieta, tende a circular pela sala de aula sem autorização, além de resistir a fazer as atividades propostas pelo professor.
◦Isso tudo se dá em razão da sua agitação e pouco concentração, manifestadas com ainda mais força durante a execução de tarefas com as quais não possui afinidade.Enfim é algo que precisa,antes de tudo,de um acompanhamento que possa oferecer as soluções necessárias para as pessoas diagnosticadas.É de suma importância a compreensão do professor e de todo grupo pedagógico da instituição a fim de oferecer as melhores técnicas de aprendizagem para o aluno.
Rosana Sales.
Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini.
Boa tarde! A minha intervenção pedagógica se faz com uma adolescente que tem SÍNDROME DE PRADER WILLI (SPW). Esta é uma síndrome grave, complexa e que até o momento não existe cura. Sua origem é genética, não hereditária, localizada no cromossomo 15(ausência ou falta de expressividade do genes), ocorrendo no momento da concepção. Afeta ambos os sexos e tem um quadro amplo de comorbidades, níveis de complexidade e singularidades diferentes. Como em toda síndrome, os sintomas variam de pessoa para pessoa e recebe a influência do ambiente familiar e dos estímulos, atendimentos terapêuticos e educacionais. A qualidade de vida depende do diagnóstico precoce.
ResponderExcluirNo caso de minha aluna, os sintomas que ela apresenta são: * Baixa estatura;
*Diminuição de sensibilidade à dor;
*Instabilidade emocional e imaturidade;
*Comprometimento cognitivo;
*Hipotonia;
*Mãos e pés pequenos;
*Hiperfagia (constante sensação de fome e compulsão por comida), por isso luta contra a obesidade, desde antes dos 5 anos;
*Oralidade que se resume a balbucios e sons onomatopeicos;
*Transtornos comportamentais;
*Acessos de raiva, comportamentos obsessivo-compulsivo, opositor rígido(TOD);
*Traços faciais distintos(olhos amendoados, boca pequena, com lábio superior fino e cantos curvados para baixo).
Dessa maneira, a minha abordagem pedagógica com essa adolescente é desprovida de uma metodologia que se sustenta somente em raízes biológicas(SPW), mas nas potencialidades que todo ser humano possui.
O saber científico é um ponto de partida para adequar a minha prática às questões que vão desde à aquisição de conhecimentos acadêmicos (PEI), aos episódios comportamentais intensos e emocionais. Portanto, todo dia é um recomeço para ambas as partes, e com empenho rumo à escolarização e subjetivação dessa aluna, que não é nem ingênua e muito menos incompleta, mas busca ser inclusa em nossa sociedade.
Profª Mara Jane V.V. Escola Especial Paz e Fraternidade - Ipameri
O mundo caminha para a construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva, os sinais desse processo de construção são visíveis com uma frequência crescente do tema nas escolas, na mídia, nos meios de comunicação, nos programas serviços sociais, etc. Todos os estudos sobre a inclusão mostram que muitos países já adotaram a abordagem inclusiva em suas escolas e o Brasil já está entre esses países com grande determinação por parte de gestores, professores, pais e órgãos municipais, estaduais e federais.
ResponderExcluirAtualmente, acompanho uma aluna com deficiência auditiva severa que cursa o 9ª ano no Colégio estadual “Dr Vasco dos Reis Gonçalves” município de Urutaí/GO. É fato que o aluno, deficiente ou não, ingressa na escola para se apropriar de conhecimentos, habilidades e inter-relacionar-se crítica e produtivamente na sociedade. Se essa apropriação não ocorre devido a deficiência, a escola não está cumprindo a sua função educativa e social adequadamente.
De acordo com Pinheiro e Carvalho (2007), a deficiência auditiva corresponde à diminuição da capacidade de percepção normal dos sons e pode ser classificada segundo a totalidade e ou não, dessa diminuição. Isto é, um indivíduo considerado surdo refere-se aquele em que sua audição não é funcional na vida comum e, parcialmente surdo é aquele indivíduo que possui uma audição deficiente, todavia funcional com ou sem prótese.
Na maioria das vezes o ouvinte é desconhecido no mundo da surdez, a surdez é desconhecida no mundo do ouvinte. Aprender uma nova língua exige dedicação e envolvimento (GESSER, 2012). A audição tem um importante papel no nosso corpo, no nosso equilíbrio, pois é ao ouvirmos que captamos uma mensagem, um comando, um impacto e sabemos como agir. Logo, o surdo precisa ser introduzido na nossa sociedade, tal como a sociedade deve ser corresponsável por integra-lo ao todo, e a educação especializada dessa forma assume o papel de mediadora da vida deste indivíduo, bem como da história da humanidade.
Apenas através da Libras o aluno surdo participa integralmente do processo de escolarização. Segundo Quadros (1997), a Libras possui estrutura gramatical própria. A língua de sinais não e universal e cada país possui sua própria língua de sinais com variações regionais; assim como as línguas orais, possibilita aos seus usuários discutir, avaliar e relacionar temas relativos a qualquer ramo da ciência ou contexto cientifico.
Professora Maria José de Oliveira
Colégio estadual “Dr Vasco dos Reis Gonçalves” município de Urutaí/GO
Vou escrever sobre a síndrome do meu aluno que é a síndrome de down. A síndrome de down é uma alteração genética causada por erro na divisão celular. O meu aluno apresenta características como:
ResponderExcluir* Olhos oblíquos;
* Rosto arredondado;
* Mãos menores com dedos mas curtos e prega palmar unica em cerca de matade dos casos;
* Estrutura mas baixa;
* Deficiências auditivas e de visão;
* Comprometimento intelectual e consequentemente aprendizagem mas lenta;
* O aluno apresenta uma personalidade muito afetuosa, o que faz surgir uma analogia do cromossomo extra a uma porção de amor.
Embora o aluno apresenta um comprometimento maior de probabilidade de desenvolver algumas doenças. A síndrome de down não tem tratamento, no entanto o meu aluno tem uma assistência medica adequada onde ele faz acompanhamento com profissionais de diferentes especialidades como: psicologo, fonoaudiólogo e professor de apoio na escola, esses profissionais são essencial para o desenvolvimento do aluno. Esse acompanhamento deve ser iniciado o mas breve possível, pois assim o aluno poderá alcançar um maior desenvolvimento de suas capacidades pessoais e uma maior autonomia.
Profissional de apoio: Maria Angélica Pereira Ferreira
Núcleo Estadual João Gonçalves Ribeiro
Polo de Buritizinho/ Orizona GO
Olá pessoal!!!!
ResponderExcluirEste ano de 2020 encontre-me atuando como professora de apoio e acompanho o desenvolvimento de um aluno com deficiência intelectual. Este apresenta em seu relatório médico o CID F70,que corresponde a um retardo mental leve e o G40.4 que está relacionado as síndromes epiléticas generalizadas ou epilepsia.
Bom,creio que seja do conhecimento de todos que a pessoa com deficiência intelectual tem dificuldade para aprender e realizar atividades comuns do cotidiano. E muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.Entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual, podemos destacar as alterações cromossômicas e cênicas, desordens do desenvolvimento embrionário e outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro.
Os principais sinais da deficiência intelectual são:
�� Falta de interesse pelas atividades dadas em sala de aula.
�� Pouca interação com colegas e professores.
�� Dificuldade em coordenação motora grossa e fina.
�� Dificuldade para identificar letras e desenvolver a fala de maneira satisfatória.
�� Dificuldade de se adaptar aos mais variados ambientes e etc.
O diagnóstico, geralmente é feito por um profissional da área da saúde, mas o tratamento pode ser realizado por meio de equipe multidisciplinar, incluindo minha área de atuação, Pedagogia e Psicopedagogia.
Porém, não é somente este fator, ou seja, patologia que afeta o desempenho do aluno.Temos também que lidar com uma pessoa submetida a remédios controlados para conter as crises epiléticas.
Geralmente, durante estas crises a pessoa fica fora de si, abandona o que estava fazendo, fica parada com olhar vago e estranho. Em outros casos podem ocorrer também crises mais intensas, levando a pessoa a convulsão. Geralmente a crise mais forte se inicia com a perda da consciência e a queda.
Atualmente, o aluno em questão manifestou problema de visão, o estrabismo, que tem dificultado muito a realização das atividades escolares. Talvez seja um dos fatores de maior descrença por parte do aluno neste momento,sendo o seu caso resolvido somente através de cirurgia.
Deste modo é de suma importância adequar atividades e repensar práticas pedagógicas que venham contribuir com o processo de ensino e aprendizagem do aluno. É necessário que toda equipe escolar se adeque ao aluno também, que tente compreender para poder contribuir neste processo de inclusão social, a começar no espaço escolar.
�� Epero ter contribuído um pouquinho com vocês.����♀️
PROFESSORA: ERICA BORGES DE FREITAS
COLÉGIO ESTADUAL"DR VASCO DOS REIS GONÇALVES".
MUNICÍPIO: URUTAÍ-GO
Corrigindo- alterações cromossômicas e gênicas.
ResponderExcluirSou professor de apoio de um aluno do terceiro ano do ensino médio ele apresenta déficit intelectual e dificuldade na fala faz uso de medicamentos de acordo com laudo médico. As atividades direcionadas ao aluno da inclusão e planejadas com a participação de todos os professores regentes da turma com a orientação do professor de apoio.deste modo é de uma importância adequar às atividades e repensar práticas que venham contribuir com o processo de ensino e aprendizagem do aluno.meu nome é Irineu Pereira da Silva Júnior núcleo Estadual de educação do campo João Gonçalves Ribeiro.Polo de buritizinho
ResponderExcluirNo decorrer da minha vida profissional trabalhei como professora regente, professora de apoio atendendo alunos com deficiência intelectual e ultimamente trabalho com deficiência auditiva.
ResponderExcluirGosto muito de libras, a Língua Brasileira de Sinais, pois é uma língua que tem ganhado espaço na sociedade por conta dos movimentos surdos em prol de seus direitos. É uma luta de muitos anos que caracteriza o povo surdo como um povo com cultura e língua própria.
Considerando a realidade brasileira na qual as escolas públicas e particulares têm surdos matriculados em diferentes níveis de escolarização, seria impossível atender âs exigências legais que determinam o acesso e a permanência do aluno na escola sem a presença de intérpretes na área da educação.
Assim, procuro fazer o melhor de mim para atender esses alunos, gosto de conhecer e interagir com a família, pois acredito que a participação e esse elo entre educadores e família é de suma importância para o ensino - aprendizagem.
Minha aluna cursa o 3 ano do ensino médio, faz leitura labial e não usa libras, trabalho com materiais visuais, bastante imagens, requer de um tempo a mais para o entendimento de certos conteúdos.
Outro aspecto importante é a garantia da participação da aluna no desenvolvimento da aula através de perguntas e respostas que exigem tempo dos colegas e professores para que a interação se dê.A questão da iluminação também deve sempre ser considerada, uma vez que sessões de vídeos legendados podem ser recursos utilizados em sala de aula.
Para tanto, procuro sempre fazer o melhor para atender os meus alunos com muita dedicação, esforço e perseverança.
Professora: Andréa Cristina de Oliveira Melo
Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini / Ipameri
Bom dia!
ResponderExcluirEstou como professora intinerante em duas salas, acompanhando cinco alunos. Todos estão diagnosticados com Deficiência intelectual leve, um TDAH e DA com uso de aparelho.
Um aluno, especialmente, me chama muito a atenção quanto a problemas de cognição que apresenta na ordem da leitura, realização de cálculos e comportamento.
Ler e pesquisar os diversos distúrbios e dificuldades de aprendizagem é a melhor maneira de entendermos a situação complexa que nossos alunos apresentam. A deficiência intelectual é mais comum no sexo masculino, percebido logo por pais e professores. Os profissionais capacitados para realização desse diagnóstico são os psicólogos e psiquiatras.
As principais características apresentadas são:
*Falta de maturidade.
*Dificuldade de adaptação.
*Pouca capacidade de interação social.
*Dificuldade de abstração.
*Dificuldade em generalizar.
Procuro ajudar o máximo possível na organização de seus materiais, colaboro na cópia de conteúdos, realizo várias intervenções na resolução de uma mesma atividade, disponibilizo calculadora para a realização de cálculos,devido à discalculia que ele apresenta.
Professora: Vanusa Pereira da Silva Vaz
CPMG-: José Pio de Santana
Ipameri
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ResponderExcluirConforme o DSM V ( 2014, p.77) , Manual Diagnóstico de Estatístico de Transtornos Mentais : “ Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) é um transtorno com início no período do desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático. Os três critérios a seguir devem ser preenchidos:
ResponderExcluirA. Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência confirmados tanto pela avaliação clínica quanto por testes de inteligência padronizados e individualizados.
B. Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em múltiplos ambientes,como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.
C. Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do desenvolvimento.”
Vale salientar que cada aluno é único, portanto, o passo inicial é conhecer o aluno para que possamos planejar as intervenções necessárias. Beatriz Ribeiro A. Picolini/CEPMG-Ivan Ferreira/ Pires do Rio.
De acordo com Garghetti et. al (2013, p. 102), o documento que trata dos interesses das pessoas com deficiência é a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Conforme os autores, o documento aborda alguns aspectos como os interesses e direitos das pessoas com deficiência.
ResponderExcluirO referido documento, define a pessoa com deficiência em seu primeiro artigo como: “aquela que tem impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas” (GARGHETTI; MEDEIROS; NUERNBERG, 2013, p. 102).
Quanto ao direito à educação, Garghetti et. al (2013, p.102) relata que a Convenção defende um sistema inclusivo para todos os níveis, exigindo das escolas a oferta de espaços e processo de ensino-aprendizagem adequados garantindo o desenvolvimento integral de todos os alunos, sem exceção.
O aluno na qual pratico a assessoria pedagógica, está no 1º ano do Ensino Médio, e de acordo com seus laudos médicos, ele possui deficiência intelectual considerada severa. Como assumi o cargo durante a pandemia, procurei informações quanto as suas limitações com a Escola e como foi a realizado as atividades com ele e o feedback dessas atividades.
Com a modalidade de ensino remoto e por ele e sua família morarem em zona rural, procuro desenvolver atividades simples e de fácil entendimento aos pais, para que executem com ele as atividades propostas.
Planejo as atividades com antecedência e sempre atento as atividades que possa fazer sozinho e outras com ajuda de seus pais, colocando em prioridade a sua rotina e suas limitações.
Além disso, mantenho todo o cuidado e colaboração com os pais para os objetivos das atividades elaboradas sejam alcançados.
ARISTON RODRIGO SILVA LIMA
Colégio Est. Rodrigo Rodrigues da Cunha – Pires do Rio/GO.
REFERÊNCIA(S) BIBLIOGRÁFICA(S)
GARGHETTI, F. C.; MEDEIROS, J. G., NUERNBERG, A. H. Breve história da Deficiência Intelectual. Revista Electrónica de Investigación y Docencia (REID), 10 jul. 2013, 101-116 p. ISSN: 1989-2446. Disponível em: http://www.revistareid.net/revista/n10/REID10art6.pdf Acesso em: 05 jun. 2020.
A deficiência intelectual é caracterizada por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de Inteligência (QI) obtido por testes padronizados. O resultado de uma pessoa com Transtorno de Desenvolvimento Intelectual nessa avaliação situa-se em 75 ou menos.
ResponderExcluirMinha aluna, segundo laudos médicos, é portadora de retardo mental leve e epilepsia (Parada do desenvolvimento ou desenvolvimento incompleto do funcionamento intelectual, caracterizados essencialmente por um comprometimento, durante o período de desenvolvimento, das faculdades que determinam o nível global de inteligência, isto é, das funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do comportamento social.
Durante o tempo que a acompanho, teve várias crises epiléticas, afastando-a das aulas, dificultando ainda mais o aprendizado. Ela não memoriza o que lhe é ensinado, sendo necessários voltar sempre ao conteúdo ensinado. Tem dificuldades de interação com os demais colegas, as vezes sendo muito ríspida com eles a ponto de termos que intervir. Os cuidados com a higiene ficam sempre a desejar, mesmo com conversas com familiares, auxílio e incentivos para melhorar. Dispensamos muita atenção a ela, por conta das crises, mas sempre estabelecemos limites e rotina a serem seguidos e com isso está desenvolvendo bem e já percebemos bons resultados comportamentais e na aprendizagem.
Cátia Rosa Canêdo Araújo
Colégio Estadual Maria Benedita Velozo
“A surdez consiste na perda maior ou menor da percepção normal dos sons. Verifica-se a existência de vários tipos de pessoas com surdez, de acordo com os diferentes graus de perda da audição.” (MEC, 2006).
ResponderExcluirNeste contexto sobre surdez e deficiência auditiva:
Surdez:é considerado surdo todo aquele que tem total ausência de audição,ou seja,que não ouve nada.
Deficiência Auditiva: consiste na perda parcial ou total da capacidade de detectar sons, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou na composição do aparelho auditiva.
Acompanho uma aluna surda severa.Não ouve ,não faz uso de aparelho,já que não há resquícios de som,faz uso da leitura labial para apoio no entendimento e é oralizada .É surda congênita,ou seja, nasceu com a surdez,o tio é surdo.
Assim como o português na forma oral é a primeira língua para indivíduos ouvintes nascidos no Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira língua dos surdos, ou seja,sua língua materna.É por meio da Libras que o surdo tem acesso à cultura, ao conhecimento e à integração social.
Até aprender e fazer uso da língua de sinais, o primeiro contato dela foi com Língua Portuguesa,já que os pais são ouvintes. Aos 5 anos foi para uma escola especializada para aprender libras.Não conhece a escrita da Língua Portuguesa,ou seja não é alfabetizada na segunda língua.
Como intérprete de Libras, meu papel é intermediar comunicação e promover acessibilidade entre surdos e ouvintes e entre ouvintes e surdos.
A aluna é extremamente tímida e não gosta da língua de sinais na sala de aula.Então como ensinar??Ela se apoia na leitura labial para entender um pouco mais sobre a matéria dada. È copista e não sabe Matemática.
Na sala de aula uso vários materiais visuais,figuras,fotos,material lúdico e o próprio livro pedagógico como apoio para o ensino.
Nessa pandemia, e no isolamento social, são enviadas atividades impressas para alfabetização na língua portuguesa como, ligar o sinal á palavra,copiar a palavre referente ao sinal,ditado do sinal,caça palavras com alfabeto manual.Faço uso de vídeo chamada para sanar dúvidas e comunicação. Levei para seu uso uma "loto libras" em MDF que usa a figura,o sinal e as consoantes para que ela complete o nome do sinal. Em Matemática há o envio de atividades impressas e a mãe ensina tabuada.
"Reconhecer a condição bilíngue do surdo é apenas o início de um longo percurso a ser trilhado onde novas questões se colocam, novas descobertas, desafios e reflexões são impostas aos pesquisadores, professores e aos espaços pedagógicos em geral."
Nádia Alves e Santos.
CEMB/CERRC. Pires do Rio/Go
Colégio Estadual Senador António de Ramos Caiado.
ResponderExcluirSanta Cruz de Goiás 06/06/2020.
Mediadora:Ângela Maria.
Professora de Apoio:Delci Gomes.
Tema:Dificuldades de Aprendizagem /T
ranstornos ou Distúrbios de Aprendizagem/Deficiência.
Deficiente Intelectual.
O aluno com deficiência intelectual costuma apresentar dificuldades para resolve problemas ,compreender ideias abstratas (como metáfora,A noção de tempo e os valores monetários),estabelecer relações sociais,compreender e obedecer às regras e realizar atividades cotidianas- como por exemplo,às ações de autocuidado.
A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que às pessoas adquira independência em suas relações como o mundo.
As causas são variadas e complexas sendo a genética a mais comum,assim como às complicações perinatais e ma_formação fetal ou problemas durante a gravidez.
Em geral o deficiente intelectual tem mais dificuldades para que o aluno intrepe conteúdos abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do professor,que diversifica os modos de exposição nas aulas relacionadas os conteúdos curriculares e situações cotidiano ,e mostrar exemplos concretos para ilustrar ideias mais complexas.
O melhor caminho para se trabalhar,no entanto,e identificar às competências e habilidades que o aluno tem. Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou diferentes,não caracterizado uma situação inclusão. É preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição,flexibilizar tempo para realização das atividades e usar estratégias diversificadas como ajuda dos colegas de sala-o que também contribui para a integração e socialização do aluno.
Em sala também é importante a mediação do professor de apoio no diz respeito à organização da rotina. Falar para o aluno com deficiência intelectual,previamente,o que será necessário para realizar determinada tarefa e quais etapas devem ser seguidos é fundamental.
"Qualquer tipo de maldade é resultado de alguma deficiência.". Da Felicidade.
(Sêneca)
Sou professora de apoio de um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Interessante lembrar que o autismo não é uma doença específica, mas sim uma desordem neurobiológica que atinge o desenvolvimento cerebral com uma forte base genética, levando o indivíduo a ter dificuldades no convívio social, dificuldade na fala e na concentração, atrapalhando totalmente o desempenho na sua vida social em geral, e principalmente na escola. O diagnóstico precoce é muito importante, pois com ele se tem uma melhor direção de quais medidas e tratamentos recorrer para a criança, não afetando tanto sua vida escolar, uma vez que diagnosticado a família poderá ter auxilio médico, e logo depois auxilio educacional diferenciado para esse tipo de transtorno. Diferentemente do TDAH, onde a criança se comporta de forma mais agitada, no TEA, o comportamento tende a ser o contrário, um comportamento mais recluso em relação as outras crianças, os principais sintomas são:
ResponderExcluir• Interação social: Ausência ou baixa frequência de contato visual, sem interação espontânea com adultos e crianças;
• Comportamento: Repetitivo, estereotipado (dar pulos, chacoalhar as mãos ou sem balançar). Ter interesse restrito em temas e brinquedos específicos.
• Linguagem: Ausência ou atraso significativo do desenvolvimento de linguagem oral (compreensão e expressão) e alteração em diversas habilidades linguísticas.
Realizar o acompanhamento de crianças com TEA, é difícil, mas não impossível, requer um pouco a mais de paciência que teríamos com um aluno sem TEA, devido a suas dificuldades de concentração e aprendizagem, eles são mais carentes de atenção e muitas vezes demoram confiar na gente, mas depois de certo tempo eles se acostumam e demonstram muito amor e confiança com quem os entende e ajuda, e esse é nosso papel como profissionais de apoio.
Mikaely Araujo Melo - CEPMG Professor Ivan Ferreira/ Pires do Rio-GO.
AUTISMO
ResponderExcluirÉ um conjunto de transtornos de desenvolvimento que causam problemas na linguagem,dificuldades de comunicação,interação social e comportamento das pessoas.Sabemos que o autismo não tem cura e seus sinais vão afetar cada pessoa de maneira e intensidade diferentes,dependende de fatores como o grau de comprometimento,associação ou não com deficiência intelectual e com presença ou não de fala.A aluna que apoio apresenta risos e gargalhadas inadequadas ou fora de hora,dificuldade de relacionar-se com outras crianças,repete sempre as mesmas coisas,sons,pula,faz movimentos repetitivos com os dedos,balança pra frente e para trás por vários minutos,agita quando está em ambientes barulhentos.A Dominiky é tranquila quando está medicada,quando se trata de alimentação come desregrado tendo que policiá-la,as vezes está muito sonolenta,enfim é adorável,tenho um carinho especial por ela.
Um dos alunos que acompanho no 6º Ano apresenta Deficiência Intelectual e Dislexia. Desse modo, nesta oportunidade, abordarei alguns aspectos a respeito da Dislexia.
ResponderExcluirA dislexia é caracterizada pela dificuldade no reconhecimento fluente das palavras, além da decodificação e soletração das mesmas. E, portanto, está ligada no transtorno da leitura e da escrita.
Além do mais, a dislexia não afeta a inteligência da criança, afeta os processos cognitivos tanto auditivos quanto visuais. Daí a importância de serem trabalhadas atividades que auxiliam na percepção auditiva e visual, como por exemplo, a música, rimas, poesias, jogos, caça-palavras, dentre outros. Visto que ajudam em estimular e na concentração.
Enfim, vejo que é muito importante trabalhar tanto a parte visual como a área auditiva nos quadros de dislexia, porque as duas auxiliam no processo de identificação e sequência no desenvolvimento da leitura e escrita do aluno.
Marta Lino da Rocha Oliveira
CEPI Augusto Monteiro de Godoy - Pires do Rio-GO
Teresinha de Jesus M. Gonçalves - Colégio Estadual S. J. Da Costa Pereira - Orizona - GO. Deficiência Intelectual - CID - 72.8 A Deficiência Intelectual caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo expresso nas habilidades conceituais, sociais e práticas. Pessoas com deficiênciaintelectual apresentam funcionamento intelectual significante inferior a média. Possuem limitações significativas em algumas áreas de habilidades. Apresentam, cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do próprio comportamento e organização em tarefas escolares . - Comunicação. - Habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio, conhecimento e memória. - Habilidades ligadas à consciência das experiências alheiase empatia. O indivíduo com deficiência intelectual tem dificuldades para aprender, entender e realizar atividades simples e muitas vezes comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem. A Deficiência Intelectual é uma limitação, e não pode ser vista como uma doença. E essas pessoas devem receber estímulos de profissionais das áreas - Psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Eu como educadora, Professora de apoio, procuro oportunizar recursos e estratégias metodológicas que estimulem o aluno condições de desenvolvimento, para que o mesmo consiga assimilar conteúdos propostos pela escola, desde que os mesmos lhe façam sentido, que haja uma motivação do aluno. Dessa forma proponho sugestões práticas, adoto metodologias diversificadas como recursos visuais, manipulação de objetos, registros através de desenhos, recorte, modelagem, jogos e outros. Procuro priorizar actividades, flexibiliza o tempo para realização das mesmas, diversifico atividades de avaliação e coopero sem proteger. Levo em consideração que o aluno com deficiência intelectual aprende dentro de suas possibilidades. Também busco atividades para o desenvolvimento da coordenação motora com movimentos de desenhos de diferentes tamanhos, também proporciono atividades que estimulem a oralidade como contar histórias, conversas informais e conhecimento da história de vida e mantenho um vínculo com a família, comunicando os progressos ou dificuldades e o esforços realizados para que os pais se envolvam no processo educacional, afim de que a crianca, o aluno pIssa desenvolver melhor suas potencialidades. Para finalizar procuro estar sempre me aperfeiçualizando através de cursos e trocas de experiências com os colegas da área.
ResponderExcluirUm dos alunos que acompanho possui muita dificuldade de aprendizagem, é lento ao realizar as atividades e também na compreensão. A dificuldade maior dele é nas disciplinas que tem cálculos, por isso ele tem atividades adaptadas nessas disciplinas. A família dele é de pessoas muito carentes financeiramente, e como filho mais velho não se atentaram a levá-lo a acompanhamento médico quando pequeno, e agora com 16 anos ele se recusa a ir em psicólogos ou psiquiatras. Tem uma irmã menor que é autista leve.
ResponderExcluirAo acompanhar suas atividades, percebo e acredito que é muito inteligente, possui uma capacidade crítica muito diferenciada, o trabalho pedagógico com ele se dá com atenção, acompanhamento individual onde ele tem maior dificuldades. Prof. Fatima Meneses – CEPMG PROFESSOR IVAN FERREIRA – PIRES DO RIO
ResponderExcluirSou apoio de dois alunos com DI. Eles possuem raciocínio lógico mas só conseguem atuar com lógica quando são trabalhados de forma lúdica, mostrando os objetos no concreto.Não realizam trocas com o meio e nem se relacionam de forma satisfatória. Acredito que isso prejudique a construção da realidade. Meu trabalho incansável em parceria com a família,é para desenvolver as potencialidades possíveis desses alunos, preparando-os para enfrentar o mundo que os cercam com mais autonomia.
PROFESSORA ISMÉRIA ALVES DE HOLANDA
CEPMG-JOSÉ PIO DE SANTANA
IPAMERI-GOIÁS
No momento estou com um aluno em atendimento domiciliar, ele não possui nenhuma deficiência.
ResponderExcluirPensei que seria mais útil relatar uma grata experiência que tive há seis anos atrás. Estava como coordenador de uma escola de tempo integral em Aparecida de Goiânia. Recebemos um aluno que na época tinha 23 anos, com deficiência intelectual e deficiência física, o mesmo utilizava uma cadeira de rodas para se locomover.
O fato que chamou a atenção é que o aluno conseguia organizar suas idéias de uma maneira clara e concisa. Porem havia chegado com 23 anos ao 6° ano do ensino fundamental sem saber ler ou escrever. Reunimos todos os professores da série juntamente com a professora de apoio á época para debater sobre o porque o aluno não havia aprendido a ler e escrever. Não sabia nem escrever o próprio nome.
Após a reunião partimos para um esforço conjunto de alfabetização desse aluno. Com o passar dos anos, o aluno já conseguia ler e escrever algumas palavras, como o próprio nome. Nas avaliações orais era impecável, saia-se melhor do que os outros alunos da classe. Terminou o 9 ano do ensino fundamental e foi estudar em outra escola que tinha o ensino médio.
Esse caso e alguns outro que vivenciei fazem refletir sobre a importância de olhar o aluno para além de um laudo, claro que partindo deste para o trabalho, mas nunca subestimando a capacidade que o aluno tem de nos fazer reinventar para atingir um objetivo comum.
Professor Jhunes Clemente Sobrinho
Colégio CEPEM, Ipameri-GO
A Deficiência auditiva é caracterizada pela perda total ou parcial congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala través do ouvido. Sendo assim, a deficiência auditiva traz muitas limitações ao indivíduo, comprometendo seu desenvolvimento sensorial e perceptivo, pois é através desses sistemas que os estímulos ambientais são transmitidos e quando ocorre algum impedimento em um desses sistemas, o individuo fica prejudicado devido a dificuldade de interagir no ambiente. Segundo Vigotsky o maior desfio para o deficiente auditivo na área intelectual é a "formação de conceitos, generalização e abstrações" por envolverem verbalizações. Para eles, a memória visual é a mais importante. Devido as dificuldades acarretadas pelas questões de linguagem, observa-se que as crianças surdas encontram-se prejudicadas com relação a escolarização,como destacou Lacerda(2006). O aluno surdo nem sempre tem oportunidades de ter acesso, aprender sua língua materna - Libras. Quanto mais cedo esse contato melhor para o aluno, juntamente com Português, para ele, segunda língua. Sou interprete de um aluno com implante coclear, que tem dificuldades em realizar as atividades e não se sente confortável com libras, tendo muita dificuldade. O trabalho é realizado com materiais concretos, visuais e libras, respeitando suas habilidades e potencialidades.
ResponderExcluirCLAUDIA APARECIDA AMORIM
CEPMG PROF. IVAN FERREIRA
PIRES DO RIO
HOJE SAO 8 DE JUNHO DE 2020,EU COMO PROFISSIONAL DE APOIO E COM 3 ALUNOS,ME DISPONHO A RELATAR A EXPERIENCIA COM UM ALUNO DO 9 ANO,TRABALHO NO COLEGIO ESTADUAL DR FRANCISCO ACCIOLI,PIRES DO RIO GO.E MUITO INTERESSANTE OBSERVAR AS LIMITACOES DESTE ALUNO,ELE AS VEZES FICA NO SEU MUNDO CALADO,PRESTANDO ATENCAO NOS ACONTECIMENTOS DO AMBIENTE E AS VEZES NO AUGE DE UMA AULA DE MATEMATICA ,SEM NEM MESMO DEMONSTRAR INTERESSE E ATENCAO ,ELE TEM A CAPACIDADE DE DAR A RESPOSTA CORRETA SURPREENDENDO O PROFESSOR E A MIM. ELE POSSUI A CAPACIDADE DE CRIAR ,MAS E TOTALMENTE FECHADO NO MUNDO DELE.E HA MOMENTOS QUE ELE GOSTA DE INTERAGIR COMIGO FALANDO DE SEUS ANSEIOS DE BUSCAR VIVER SEM LIMITACOES.TALVEZ O AMBIENTE FAMILIAR O DEIXE REPRIMIDO,FAZ COM QUE ELE SINTA MAIS MEDO .NAS SUAS FALAS POSSO SENTIR UM SENTIMENTO DE REPRESSAO,ELE POSSUI UMA BIPOLARIADE, QUE DEMONSTRA COM CUIDADO,SE GOSTA SORRI E CONVERSA,SENAO AGRIDE,FECHA SUA FISIONOMIA FACIAL E NAO ACEITA PESSOAS POR PERTO.CADA DIA QUE PASSA EU CONSIGO APRENDER A LIDAR MELHOR COM ELE..MEU NOME E CASSIA REZENDE DE LIMA.
ResponderExcluirTema: Dificuldades de aprendizagem ou distúrbios de aprendizagem/Deficiência
ResponderExcluirDeficiência Auditiva
Segundo Dessem;Brito (1997) a deficiência auditiva é um tipo de privação sensorial, cujo sintoma comum é uma reação anormal diante do estímulo sonoro (Gagliardi & Barrella, 1986). A surdez é, portanto, caracterizada pela perda, maior ou menor, da percepção normal dos sons, havendo vários tipos de deficiência auditiva, em geral classificadas de acordo com o grau de perda da audição. Esta perda é avaliada pela intensidade do som, medida em decibéis (dB), em cada um dos ouvidos (Marchesi, 1996).
O grau de intensidade da perda auditiva é, possivelmente, a dimensão que tem maior influência no desenvolvimento das crianças surdas, não somente nas habilidades lingüísticas, mas também nas cognitivas, sociais e educacionais (Marchesi, 1996). Segundo Ciccone (1990), a ausência da função auditiva acarreta uma modificação na organização neurológica do indivíduo, podendo desencadear um bloqueio no fluxo de mensagens e, conseqüentemente, a comunicação, como um todo, estará então sofrendo uma interferência.
A caracterização da deficiência auditiva constante dos principais manuais/artigos de pesquisas é variada. Com base na classificação do Bureau Internacional d'Audiophonologie-BIAP e da Portaria Interministerial N°. 186, de 10/03/78 (MEC/SEESP, 1995), considera-se "parcialmente surdo" e "surdo" os indivíduos que apresentam, respectivamente, surdez leve ou moderada e surdez severa ou profunda.
No dia a dia, posturas simples do professor em sala facilitam o aprendizado do aluno surdo. Traga- o para as primeiras carteiras e fale com clareza, evitando cobrir a boca ou virar de costas para a turma, para permitir a leitura orofacial no caso dos alunos que sabem fazê-lo. Dê preferência ao uso de recursos visuais nas aulas, como projeções e registros no quadro negro.( Revista Nova Escola 2011)
Para a mesma revista acima , os surdos que têm perda auditiva profunda necessitam aprender Libras- Língua Brasileira de Sinais para maior interação e comunicação em sociedade, porém notamos que essa aquisição é ainda um processo que deve ser aceito primeiramente pela família e feito desde a fase de alfabetização.
Na nossa realidade profissional muitos surdos ainda chegam nas fases escolares avançadas sem aprender Libras o que dificulta muito o trabalho pedagógico do intérprete. A aluna que acompanho é um desses casos. Ela está no 9º ano mas não aprendeu libras,e não lê em português , só copia.Sua família agora que está se conscientizando da importância da filha aprender libras que é a primeira língua dos surdos e tenho esforçado para que a aluna sinta mais confortável em usar essa língua ao invés de mímicas. É um trabalho lento e requer diversificar as metodologias de modo que seja mais visual e não sonoro.
Maria Alice de Araújo
CEPMG- José Pio de Santana
Ipameri- Goiás
Não tenho condições físicas, psicológicas, emocionais para digitar meu texto que passei cerca de duas horas escrevendo, pesquisando sem rascunho é desapareceu meu texto. Não consegui piblicá-lo. Agora com dores gástricas terríveis acho dócil ter estômago para escrever novamente. Só um desabafo. Gostei muito, li tudo, cada produção, mas fatalmente fui escrever, dessa vez não consegui publicar!
ResponderExcluirTudo bem Marco Antônio, entendo... fique tranquilo.
Excluir**difícil, não dócil **
ResponderExcluirVou falar sobre o TEA.
ResponderExcluirNão se sabe ao certo qual a causa do autismo, pode ser uma herança genética ou apenas uma mutação que pode ocorrer na formação no feto.
O autismo tem 3 niveis, sendo eles leve, médio e alto, consequentemente em cada nível,a independência desse aluno se torna maior, não conseguindo realizar coisas básicas como a própria higiene.
Tenho um aluno com autismo, mesmo não sendo uma deficiência intelectual, sabemos que precisa de uma atençao maior. O meu aluno apresenta as seguintes características.
•Movimentos repetitivos;
•Imita ações e falas dos colegas;
• Tem um foco maior em determinada disciplina que em outras.
Portanto, sabemos que em todo momento ele precisa de um auxílio, seja pra lhe dizer onde ele parou de escrever, ou simplesmente para não deixar que ele perca o foco.
Requer dedicação, compreensão e paciência, nossos alunos podem aprender de tudo, e nós como profissionais de apoio à inclusão, estamos sempre prontos para novos desafios.
Ruth Pereira de Araújo Rodrigues Oliveira/ Colégio Estadual Martins Borges/ Pires do Rio-Goiás
É do conhecimento de todos sobre as dificuldades dos professores em estimular a aprendizagem de estudantes devido a diversidade de deficiências e das possibilidades de aprendizagem de cada educando, atualmente vivencio tais dificuldades pois acompanho três alunos na Educação de Jovens e Adultos.
ResponderExcluirMesmo que minha intenção assim como a dos professores regentes, seja a de proporcionar uma inclusão social autônoma, considerar os limites e valorizar as potencialidades num trabalho conjunto é fundamental para que este trabalho tenha sucesso.
A aluna que escolho relatar, frequenta o 2º EJA, em seu relatório consta CID F71 - Retardo mental moderado, mais G41 - Estado de mal epiléptico, contudo, ao longo de sua vida, a aluna desencadeou outras patologias que por muitas vezes a impede de frequentar a escola, dores de cabeça, feridas pelo corpo que, as vezes, por falta de medicamento ficam sensíveis.
Como a professora Francisca relatou, a questão da higiene também precisa ser estimulada com esta aluna, por ser carente, muitas vezes precisa de algumas “dicas” para cuidar do cabelo, da higiene bucal entre outros.
Também é de nosso conhecimento que cada indivíduo com deficiência intelectual tem, como qualquer outro, limitações e competências, e no caso desta aluna, é notório que mesmo diante de suas limitações, ela desenvolveu competências significativas, tanto que, quando começamos, relatou que ficou muito feliz quando soube que eu seria o apoio dela e me questionou: - “Você não vai passar aquelas atividades de menino de pré pra mim não né?”
Neste memento percebi que ela reconhece o processo de ensino ao qual ela faz parte, tanto que participa das aulas, interpreta os textos, está sempre atenta quanto as atividades a serem realizadas e prefere fazer as avaliações em sala, junto com demais colegas.
Portanto, no caso desta aluna, o estímulo por parte de professores e grupo gestor sempre foram determinantes para a continuidade de seus estudos, reforçando a premissa de que as limitações das pessoas com deficiência intelectual dependem das oportunidades e necessidades individuais.
Patrícia Rodrigues Luiz Peixoto
Colégio Estadual Normal Professor Cesar Augusto Ceva
Acompanho o aluno com sid 10 F72 retardo mental grave. O retardo mental grave é uma condição, geralmente irreversível, caracterizada por uma capacidade intelectual inferior à normal com dificuldades de aprendizado e de adaptação social que geralmente está presente desde o nascimento ou que se manifesta nos primeiros anos de infância. Apresenta atraso no desenvolvimento motor, não tem autonomia e precisam diariamente do apoio dos pais e outros. Aparecida Nogueira de Souza.Ipameri go. Colégio Estadual Normal Professor César Augusto Ceva
ResponderExcluirEu tenho uma aluna com Transtorno de Déficit de atenção com Hiperatividade que é considerado um distúrbio de neurodesenvolvimento que são condições neurológicas que aparecem precocemente na infância, geralmente antes da idade escolar, e prejudicam o desenvolvimento do funcionamento pessoal, social, acadêmico e/ou profissional. Minha aluna conhece as vogais, as consoantes, os números, as cores, mas o problema dela é que quando começamos a fazer a atividade ela logo quer fazer outra coisas que não é relacionada a aula, sempre tento fazer com ela uma coisa controlada, começo a fazer a atividade depois paro um pouco ela desenha ou pinta, e logo em seguidas voltamos a continuar a atividade, assim ela não vai se cansando muito.
ResponderExcluirMaria Eduarda Nunes Milagre.
Colégio Estadual Rodolfo Braz de Queiroz.
Existem dois tipos de TDAH o tipo combinado e o tipo desatento. O TDAH combinado é aquele déficit de atenção em que a criança,o aluno apresenta hiperatividade, impulsividade elas são inquietas, geralmente a escola identifica e pede para os pais levar ao médico para serem avaliadas. Já nós casos de TDAH desatento é caracterizado quando a criança o aluno demonstra apenas a falta de atenção, ele é um aluno quieto não dá trabalho na sala de aula é tímido, não consegue fazer as suas atividades por completo, não faz perguntas e é esquecido, por isso a escola demora mais para observar este tipo de criança e os alunos que também tem TDAH. Nesses dois casos os alunos precisam de ajuda e atenção.
ResponderExcluirColégio Estadual Martins Borges - Pires do Rio -GO professora Maria do Rosário.
Atualmente sou professora de um aluno com deficiência física, que apresenta alteração na fala e comprometimento nos membros, possuem paralisia cerebral. Seu desenvolvimento é lento, é um aluno que acompanha as atividades da turma do 7° ano,porém não consegue realiza-las sem a intervenção do professor de apoio, é muito dependente inclusive para se locomover. Possui dificuldade de concentração e sua escrita é limitada, portanto necessita de atenção em o tempo todo.
ResponderExcluirMaria Rosilda Vaz 9 de junho de 2020
CEPMG José Pio de Santana- Ipameri
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica que apresenta várias nuances, ou seja, um indivíduo pode manifestar características diferentes de outra pessoa, cujo diagnóstico é o mesmo do autismo.
ResponderExcluirAlguns pontos podem indicar a existência do TEA em seu grau mais leve. Como:
– Pouco contato visual;
– Interação social e conversas aquém do esperado para a idade;
– Não aceitar a imposição de regras;
– Inflexibilidade para modificar alguma coisa que faça parte da rotina;
– Linguagem verbal fluida, mas de forma mecânica;
– Ausência de contato visual constante (nesse caso, a pessoa costuma olhar mais para a mão de seu interlocutor);
– Não costuma responder quando chamam por seu nome;
– Existência de estereotipias e repetições;
– Apego demasiado a um determinado objeto.
Um indivíduo que apresenta os sintomas do autismo leve pode não ser facilmente percebido como TEA, por não se saber diferenciar o que pode ser o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou uma introspecção.
O motivo que torna essa percepção mais complicada é o fato de um indivíduo com autismo leve desempenhar funções que uma pessoa sem TEA, e da mesma faixa etária, exerce.
No entanto, vale destacar que se de um lado as competências são colocadas em prática; por outro, o desenvolvimento de tais habilidades não demonstra a mesma desenvoltura. A linguagem é uma das principais.
Outra razão pela qual os sintomas do autismo leve não costumam ser notados se dá em função do indivíduo ir à escola e até conseguir um pouco de interação com os colegas, mas de forma bem reticente, o que muitos acabam confundindo com timidez.
É comum haver comorbidades neurológicas em todos os casos de autismo, inclusive no autismo leve. As situações mais frequentes são as seguintes: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) e Transtorno Bipolar.
Trabalho com um aluno com autismo leve, ele acompanha a maioria das matérias, mas no seu tempo, busca a minha ajuda como sua professora apoio sempre que necessita, é educado, mas observo que resiste em seguir regras, percebo que vem se desenvolvendo bem mesmo com as aulas a distância.
Luciana Diniz de Queiroz e Castro
Colégio Estadual Maria Benedita Velozo.
Orizona – GO.
ResponderExcluirDeficiência intelectual ou atraso cognitivo é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento intelectual, para aquisição da aprendizagem e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social.
A deficiência intelectual ou deficiência cognitiva (que é diferente de doença mental) é um rótulo que abrange um enorme espectro de possibilidades. O principal sintoma é a dificuldade de raciocínio e compreensão. Geralmente esses alunos possuem dificuldades conceituais, sociais e práticas.
O que acontece é que, assim como nenhuma pessoa é igual a outra, nenhum caso de deficiência intelectual é igual ao outro. Temos sim diferentes casos de dificuldades cognitivas. O aluno com dificuldades cognitivas apresenta problemas para aprender. Mas isso não quer dizer que ele não pode aprender. Quer dizer que precisamos adaptar atividades curriculares.
Atendo um aluno com deficiência cognitiva e ao adaptar suas atividades eu uso uma série de passos que, se executados em sequência e de forma correta, facilita muito o meu trabalho e a vida do aluno.
Primeiro procuro conhecer muito bem meu aluno em vários aspectos. Fica muito mais fácil ensinar algo para alguém que conhecemos, pois assim podemos usar referências que fazem sentido para ele. Empatia porque, sinceramente, sem empatia não conseguimos chegar a lugar nenhum. Entender e respeitar os sentimentos do outro, fazer o exercício de se imaginar na situação do outro para só depois agir pode mover barreiras. Interação porque sem uma comunicação minimamente eficiente não iremos entender nosso aluno e o aluno não irá nos entender. A comunicação é um processo complexo. Imagina para quem tem deficiência intelectual. As chances do nosso aluno ter dificuldades de entender o que está sendo dito, ou ainda, não saber se comunicar e expressar corretamente são altíssimas. Mas uma coisa é certa, quanto mais formas de comunicar uma ideia, melhor. Uso textos, fotos, verbalmente, em uma canção, em quadrinhos, em cartazes, em fantoches, em atividades ao ar livre, com objetos concretos. Quando vamos adaptar atividades a criatividade não pode ter limites. Mas procuro ser criativa pensando no que faz sentido para o meu aluno, dentro da realidade dele. Tenho que diminuir a abstração por algo mais concreto, palpável. Quanto mais abstrato um assunto for, mais difícil será assimilar. Dividir um assunto complicado em passos menores, mais fáceis de fazer. Quando paramos de ver o outro como um deficiente e olhamos como apenas o outro, aumentamos a chance de sermos criativos e acreditamos no potencial desse indivíduo, pois trocamos o preconceito pela curiosidade de descobrir o que não entendemos.
Cada aluno sempre será único. Todos são únicos. O aluno com atraso cognitivo ou uma deficiência desconhecida também é único e exigirá de nós uma mente aberta a explorar novas possibilidades.
Claudia Araújo Rosa
CAEE-Paz e Fraternidade-Ipameri-GO
Deficiência Intelectual
ResponderExcluirEm geral, uma pessoa com deficiência intelectual tem mais dificuldade para interpretar os conteúdos de forma mais abstrata, o que exige formas(maneiras) diferenciadas por parte do professor.
Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas, interpretar textos, estabelecer relações sociais.
A capacidade de argumentação também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada.
Trabalho com alunos com deficiência intelectual e isso exige estratégias diferenciadas, como flexibilização do conteúdo que está sendo trabalhado(no dia a dia e nas avaliações), não memorizam o conteúdo, tendo sempre que voltar o conteúdo anterior, tem muita dificuldade em socializar com os colegas da turma.
Em sala de aula é muito importante a mediação do professor e dos demais colegas de sala, para interação e socialização do aluno.
Professora: Raquel Peixoto de Oliveira
Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini – CEPEM
Ipameri – Goiás
Dificuldades de Aprendizagem/Transtornos ou Distúrbios de Aprendizagem/Deficiência.
ResponderExcluirO Aluno que acompanho possui deficiência física, intelectual e deficiência múltipla. É um garoto de 15 anos, mora com os pais em uma fazenda.
Tive pouca convivência com ele antes de nossa atual situação de isolamento social.
O que sei foi contado pelos outros e também anotado pelas minhas colegas anteriormente.
Me disseram que era uma criança aparentemente normal, que começou a frequentar com a escola ainda com suas próprias pernas. Hoje não anda mais.Sofreu paralisia cerebral e depende de uma cadeira de rodas.Não tem controle do tronco satisfatório,deveria usar uma cadeira especial mas não tem condições de adquiri-la. É trazido até a escola por um carro da prefeitura do município que passou a buscá-lo na fazenda. É carregado nos braços até o carro. Desde que chega à escola é bem recebido por colegas, professores e todos que o cercam . Temos um higienizador para ajudá-lo.Sento ao seu lado e o acompanho às aulas. Escreve, copia, porém lentamente. Quando o conteúdo é extenso, tento acompanhá-lo com a escrita, leitura e a realizar problemas com o uso do concreto.Pouco fala, quase não ouço sua voz,pouca memorização e limitações nos seus movimentos que me parecem a cada dia mais comprometedores.
Não sei quais as causas que o levou a ficar assim.É certo que podem ser:pré-natais, por má formação congênita e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis. O grau de comprometimento propiciado pelas deficiências é muito grande. Sei que preciso ficar atenta as suas competências e tentar usar a estimulação sensorial, buscando formas variadas de comunicação para identificar a maneira mais favorável de interagir com o aluno.
Gostaria de poder acompanhá-lo com mais frequência porém, tenho outros alunos em séries diferentes, também com dificuldades de aprendizagem que tenho que apoiar também.
Neide Mendes Pereira
Colégio Estadual Senador Antônio de Ramos Caiado
Santa Cruz de Goiás, 09 de junho de 2020.
● Disgrafia
ResponderExcluirO também chamado transtorno da leitura é reconhecido em três áreas, podendo, dessa forma, afetar:
@ Grafia – compromete a escrita das letras, palavras e textos.
@ Ortografia – dificuldade significativa na representação da ortografia, disortografia.
@ Produção textual – problemas persistentes na construção de textos, principalmente relacionados à coesão e coerência,...
●Dislexia
◦É também denominada transtorno específico da leitura.
◦Tem caráter hereditário.
◦É provocada por alterações genéticas que causam modificações no recebimento e elaboração das informações recebidas.
◦Essa alteração no neurodesenvolvimento é caracterizada por déficit na decodificação dos enunciados,...
◦Os disléxicos, embora contem com visão, audição e sistema neurológico normais,...
●Discalculia
◦Essa nomenclatura diz respeito ao transtorno específico das habilidades matemáticas, caracterizado pela dificuldade em adquirir/desenvolver habilidades no campo da matemática.
◦Competências matemáticas tidas como simples, como fazer cálculos mentais...
Além dos transtornos citados por mim, assim com a deficiência a ser pesquisada, não posso afirmar que as estudantes que acompanho tem tais transtornos ou deficiência. Devido o pouco tempo na instituição escolar,por ser novato, além da ausência por conta da pandemia,desconheço os laudos/ diagnósticos das estudantes. Possivelmente suas dificuldades/transtornos/ deficiencias Embora me parece que sem laudos por parte de investigações mais elaboradas, que comprovam a deficiência e transtornos. Haja visto que são estudantes que necessitam do acompanhamento de um profissional de apoio e, que não deveria ser intinerante. Duas, das três estudantes com necessidades educacionais especial,são irmãs gêmeas, 1a e 2a série, 24 anos. Outra estudante da 3a série, mesma idade. Ambas possuem pouca autonomia. Quanto às competências de leitura, escrita e raciocínio matematico bem abaixo nível de proficiência, comprometido, apontando também para deficiência intelectual. São estudantes que mais reproduzem os conteúdos, com dificuldades de abstraí-los, construir seus conhecimentos. Escrita com pouca legibilidade, leitura sem fluência. Ambas evitam driblar a leitura, o que dificulta a compreensão de simples enunciados e textos, necessitando de auxílio do professor de apoio e atenção, com atendimento individual por parte dos professores para facilitar a compreensão.
● Deficiência intelectual
É considerada um distúrbio do desenvolvimento neurológico. Transtornos do neurodesenvolvimento são condições neurológicas que aparecem precocemente na infância, geralmente antes da idade escolar e prejudicam o desenvolvimento de aspectos pessoais, sociais acadêmicos e/ou profissionais.
Há anos fui professor das gêmeas, assim como seus irmãos,todos concluiram o os anos iniciais(1a fase) sem pré requisitos para alfabetização, quando muito reproduzindo escritas, com pouca legibilidade e apenas lendo palavras simples. Desde o início de seus estudos contaram com o auxílio de professor de apoio. Inclusive uma delas é aposentada,o que justificam suas deficiências, a outra irmã também já deu entrada com pedido de aposentadoria.
MARCO ANTÔNIO MACHADO, MABEV, ORIZONA-GO
CEPI Augusto Monteiro de Godoy
ResponderExcluirKátia Daiane
#Deficiência intelectual
Vamos falar sobre o transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual que era conhecida por outras denominações, como por exemplo, idiotia e retardo mental.
Suas características são limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de Inteligência (QI) obtido por testes padronizados. O resultado de uma pessoa com Transtorno de Desenvolvimento Intelectual nessa avaliação situa-se em 75 ou menos.
Quando se pensa em estatísticas, predomina o sexo masculino, tanto nas populações de adultos quanto de crianças e adolescentes. As taxas variam conforme a renda.
Os sintomas caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, expresso nas habilidades conceituais, sociais e práticas. Indivíduos com Deficiência Intelectual apresentam funcionamento intelectual significativamente inferior à média. Possuem limitações significativas em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades:
*Aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle do próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais;
* Comunicação;
* Habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio, conhecimento, memória;
* Habilidades sociais/interpessoais.
Sobre o tratamento da deficiência intelectual, pode-se dizer que esta deficiência não é uma doença, e sim uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Tais limitações podem ser superadas por meio da estimulação sistemática do desenvolvimento, adequações em situações pessoais, escolares, profissionais e sociais, além de oportunidades de inclusão social.
E quando se pensa se é possível uma prevenção, temos que a chance de uma criança desenvolver Deficiência Intelectual depende de diversos fatores relacionados à genética, acompanhamento da gestação, saúde da mãe durante a gravidez, ambiente familiar saudável na infância e adolescência, entre outros.
Um psicólogo especializado em transtornos de desenvolvimento e/ou neuropsicologia pode ser muito importante para o desenvolvimento da criança. A atuação do psicólogo deve ser pautada na avaliação do meio ambiente no qual a pessoa vive e nas condições adaptativas da mesma de modo a prover uma intervenção em acordo com as demandas do paciente.
O trabalho é feito primeiramente com uma avaliação para fins educacionais, programas de habilidades sociais, planejamento de ensino, orientação e planejamento de atividades de vida diária, treinamento com profissionais, bem como abordagem a temas específicos como sexualidade e comportamento adaptativo.
Rosimeiry Vitorino Teixeira Colégio Est.Sen.Antonio de R.Caiado Santa Cruz de Goiás
ResponderExcluirO aluno com Deficiência Intelectual é caracterizado por ter importantes limitaçoes,tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo ,expresso nas habilidades conceituadas,sociais e práticas .Indivíduos com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender e realizar atividades que são comuns para outras pessoas .As vezes comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.
Atualmente acompanho 4 alunos, todos eles com laudo de deficiência intelectual. Pessoas com deficiência intelectual costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender e obedecer regras e realizar atividades cotidianas. Segundo a psicopedagoga especialista em inclusão, Daniela Alonso, as limitações impostas pela deficiência dependem muito do desenvolvimento do indivíduo nas relações sociais e de seus aprendizados, variando bastante de uma criança para outra. Em geral, a DI traz mais dificuldades para que a criança interprete conteúdos abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do professor, que diversifica os modos de exposição nas aulas, relacionando os conteúdos curriculares a situações do cotidiano e mostra exemplos concretos para ilustrar ideias mais complexas. Para a especialista o melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é identificar as competências e habilidades que a criança tem. É preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição, flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias diversificadas, como a ajuda dos colegas de sala o que contribui para a integração e socialização do aluno.
ResponderExcluirProfessora Cláudia Mazon
CEPI Augusto Monteiro de Godoy
Pires do Rio
CID. 10 F.70.9 – Retardo mental leve, sem menção de comprometimento do comportamento.
ResponderExcluirO retardo mental trata-se de uma deficiência intelectual, de condição irreversível, caracterizada por uma capacidade intelectual inferior à normal com dificuldades de aprendizado e adaptação social que normalmente está presente desde o nascimento ou que se manifesta nos primeiros anos da infância. A causa do retardo mental é desconhecida, mas várias condições durante a gravidez podem causar ou contribuir para o retardo mental da criança como o uso de certas drogas, consumo excessivo de álcool, a radioterapia e a má nutrição. As dificuldades associadas ao parto prematuro, ao traumatismo crânio-encefálico ou a concentração muito baixa e oxigênio durante o parto também podem causar retardo mental.
O grau de retardo mental podem ser identificado através de teste de quociente de inteligência (QI). As crianças com QI de 69 a 84 apresentam dificuldades de aprendizagem, mas não são consideradas como mentalmente retardadas. As que são identificadas com QI de 52 a 68, apresentam dificuldades de leitura, mas podem aprender as habilidades educacionais básicas necessárias no dia-a-dia.
O retardo mental leve, diagnosticado no estudante da Escola Família Agrícola de Orizona, é caracterizado por um quociente intelectual (QI) entre 52 a 68, pessoas com este diagnóstico podem adquirir habilidades educacionais básicas e necessárias ao dia-a-dia, são frequentemente imaturos e pouco refinados, com pouca capacidade de interação social. Sua linha de pensamento é muito específica, possuem dificuldades de se ajustar a situações novas.
Os laudos médicos apresentados pela família a escola, dão conta de que o estudante possui déficit intelectual com grave prejuízo escolar. Necessita de professor de apoio para obter ao menos o processo de alfabetização atingido. O que reforça a tese de que, embora o retardo mental seja leve, e não comprometa o comportamento do estudante é uma barreira quando trata do aprendizado escolar, pois o estudante já encontra-se no ensino médio e ainda busca alcançar a alfabetização.
As intervenções realizadas buscam aproximar o estudante dos conteúdos trabalhados em sala de aula que fazem sentido para a sua vida cotidiana, e elevar o nível de aprendizado em vista de alcançar o processo de alfabetização.
Iara Ribeiro Silva
Escola Família Agrícola de Orizona – EFAORI
Este ano estou trabalhando com uma aluna que tem CID10: F79 considerado como retardo mental não especificado, que se divide em três graus retardo mental leve, retardo mental moderado, retardo mental grave.
ResponderExcluirO que seria um retardo mental?
O retardo mental é uma condição, geralmente irreversível, caracterizada por uma capacidade intelectual inferior à normal com dificuldades de aprendizado e de adaptação social, que normalmente está presente desde o nascimento ou que se manifesta nos primeiros anos da infância.
Suas possíveis Causas:
Na maioria dos casos, a causa do retardo mental é desconhecida, mas várias condições durante a gravidez podem causar ou contribuir para o retardo mental da criança, como o uso de certas drogas, o consumo excessivo de álcool, a radioterapia e a má nutrição.
As dificuldades associadas ao parto prematuro, o traumatismo crânio-encefálico ou a concentração muito baixa de oxigênio durante o parto também podem causar retardo mental.
Anomalias cromossômicas, como na síndrome de Down, são causas comuns de retardo mental, porém esse quadro pode ser consequência de outros distúrbios hereditários que podem ser corrigidos antes que o retardo mental ocorra, como no caso da fenilcetonúria ou do cretinismo, por exemplo.
Como identificar o Retardo Mental:
Os graus de retardo mental que podem ser observados através de teste de quociente de inteligência (QI).
Crianças com um QI de 69 a 84 apresentam dificuldade de aprendizagem, mas não são consideradas como mentalmente retardadas, mas aquelas com um retardo mental leves, que apresentam QI de 52 a 68, embora apresentem dificuldade de leitura, podem aprender as habilidades educacionais básicas necessárias no dia a dia.
Principais características do retardo mental
O retardo mental pode ser classificado como:
• Retardo mental leve
É caracterizado por um quociente intelectual (QI) entre 52 a 68.
As crianças com um grau leve de retardo mental podem atingir um nível de leitura similar aos das crianças que cursam entre a 4ª e a 6ª série escolar, aprender as habilidades educacionais básicas necessárias no dia-a-dia.
Essas pessoas geralmente não apresentem defeitos físicos evidentes, mas podem apresentar epilepsia e necessitam de supervisão de instituições educacionais especiais. São frequentemente imaturos e pouco refinados, com pouca capacidade de interação social. A sua linha de pensamento é muito específica e em geral, eles são incapazes de generalizar. Possuem dificuldades para ajustar-se a situações novas e podem apresentar uma má capacidade de julgamento, falta de prevenção e credulidade excessiva, e são capazes de cometer crimes impulsivos.
Apesar da capacidade intelectual limitada todas as crianças com retardo mental podem beneficiar-se com a educação especial.
• Retardo mental moderado
É caracterizado por um quociente de inteligência (QI) entre 36 e 51.
Elas apresentam uma maior lentidão para aprender a falar ou sentar, mas se receber treinamento e apoio adequados, os adultos com esse grau de retardo mental conseguem viver com alguma independência. Mas a intensidade do apoio deve ser estabelecida para cada paciente e algumas vezes pode ser preciso apenas uma pequena ajuda, para que consiga estar integrado.
• Retardo mental grave
É caracterizado por um quociente de inteligência (QI) entre 20 e os 35.
Como características do retardo mental grave pode-se destacar uma incapacidade de aprendizagem mesmo quando comparada a uma criança com um retardo menos intenso, especialmente nos casos em que o QI é inferior a 19. Nesses casos, em geral a criança não consegue aprender, falar ou compreender em um grau se encontra, sendo sempre necessário apoio profissional especializado.
Expectativa de vida
A expectativa de vida das crianças com retardo mental pode ser mais curta e parece que quanto mais grave o retardo mental, menor a expectativa de vida.
Professora: Mariana da Costa Santos
Colégio Rodrigo Rodrigues da Cunha
Pires do Rio
Atualmente estou atuando como professora de apoio de uma aluna que tem relatório médico CID F 70 ou seja, um retardo mental leve.
ResponderExcluirÉ uma aluna imatura, com pouca capacidade de interação social.
Como professora se apoio, procura vê-la com um olhar pedagógico para poder entendê-la e procurar ajudá-la da melhor maneira possível.
Enquanto profissional de apoio é necessário ter um olhar acolhedor, acreditando na capacidade que cada indivíduo tem de superar seus limites.
Proporcionar a inclusão social requer reflexão contínua sobre os processos de ensino e aprendizagem, exige criar estratégias de ensino que sejam realmente potencializadoras de habilidades considerando as especificidades de cada aluno, fazendo com que esse aluno realmente faça parte de uma educação inclusiva.
Vania Lucia Albino Vaz
Colégio Estadual Normal Professor César Augusto Ceva
Ipameri/GO
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ResponderExcluirAtualmente trabalho em uma turma em que todos os alunos tem necessidades especiais. Sendo que dois deles apresentam condições mais severas e requer maior atenção da minha parte.Eles tem comprometimentos físicos e mentais e faço a higienização deles,devido não termos higienizadora. No aprendizado tenho que realizar estimulação, que propicie um ambiente adequado e satisfatório para obter resultados. Como por exemplo conseguir que eles identifiquem um círculo e apontem o mesmo,o que um grande feito que deve ser comemorado. Dei esse exemplo,para mostrar que não é apenas dificuldade na aprendizagem, mas um trabalho com habilidades que esses alunos já possuem, que devem ser valorizadas e exaltadas,pois são elas que fazem eles ter uma vida melhor. Carla Cândida Coelho Marques C.A.E.E.Paz e Fraternidade
ResponderExcluirUm dos alunos que acompanho tem SÍNDROME DO ALCOOLISMO FETAL: danos físicos e mentais causados a uma criança devido a exposição enquanto ainda estava no útero da mãe.Os sintomas são:-deficit de crescimento;-alteraçoes em características faciais;- atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; - dificuldade de aprendizagem, linguagem, memória e atenção;- Qi baixo;- alteração na visão e audição;- atraso de desenvolvimento cognitivo, e outros.Os sinais e sintomas são irreversíveis.O aluno referido tem todos esses sintomas.
ResponderExcluirAs intervenções são feitas por meio de atividades com conteúdos flexibilizados, desafiando e ao mesmo tempo respeitando suas limitações.Sempre estimulando-o com incentivos, elevando sua autoestima, buscando seu bem estar na escola.
Fernanda Paes CEPMG Prof Ivan Ferreira Pires do Rio-Go.
Deficiência Intelectual.
ResponderExcluirSou professora de um aluno que está no "Segundo Ano". Ele é muito esforçado, procura sempre realizar as atividades, lê muito bem, produz bons textos e gosta de apresentar seminários sozinho ou em grupos.
A dificuldade maior dele é nas disciplinas que envolvem cálculos, raciocínio e resolução de problemas.
Mas, apesar das suas limitações e dificuldades eu acredito que ele é muito inteligente e pensa em um futuro melhor.
Maria Olina Lopes de Mello Rezende.
Colégio Estadual Rodrigo Rodrigues da Cunha.Pires do Rio - GO.
Correção- .... exposição ao álcool...
ResponderExcluirFernanda Paes.
Algumas discussões sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) como surgimento, causas, conhecimento, exames específicos para um real diagnóstico e tratamento, ainda permanecem em estudo. Pesquisadores acreditam que o autismo pode estar ligado à fatores ambientais e genéticos, na qual desempenham um papel importante na interação do ser humano. Definir com precisão a real causa do transtorno, tem desafiado o campo da medicina, pois o TEA não possui um mecanismo claro e definido e está associado aos problemas no desenvolvimento, interação e comportamento social, entre outros fatores.
ResponderExcluirEstudiosos na área já desenvolveram vários métodos de intervenções que podem auxiliar no atendimento e desenvolvimento do autista. Como não há cura definida para os indivíduos diagnosticados com TEA, alguns pacientes possuem nível satisfatório adquiridos através dos métodos oferecidos.
Um dos alunos que acompanho, apresenta Transtorno do Espectro Autista, confesso que este momento de aulas não presenciais tem proporcionado desafios na área em que atuo. O meu trabalho tem sido diretamente com a mãe, através de: sugestões de atividades, jogos, alternativas que auxilie e oriente o filho nas atividades propostas.
CEPI Augusto Monteiro de Godoy
Rosiene P.M.M. dos Passos
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ResponderExcluirO Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual é definida por limitações nas habilidades mentais, onde estão ligadas à inteligência, ao raciocínio, planejamento e resoluções de problemas.
ResponderExcluirDe acordo com estudos a prevalência é maior no sexo masculino e ocorre mais em países de baixa e média renda.
Os sintomas se definem pelas limitações no funcionamento intelectual e adaptativo, onde apresentam um valor abaixo da média do QI normal. Os mesmos possuem limitações significativas na aprendizagem, nas responsabilidades e recreações, na organização e comunicação, como também mas habilidades ligadas a linguagem, leitura, escrita e principalmente nas habilidades sociais e interpessoais.
A deficiência intelectual não é uma doença e sim uma limitação, que podem ser superadas por meio da estimulação sistemática nos desenvolvimento escolares, profissionais e sociais.
Instituições como a APAE tem trabalhos eficientes, como promover o diagnóstico, a prevenção e a inclusão da criança no meio social. Sabemos que a chance de uma criança desenvolver a Deficiência Intelectual estão ligados a fatores como genética e ambiente familiar saudável na infância e dentre outros.
O acompanhamento desenvolvido no nosso Colégio tem direcionado para minimizar esses efeitos negativos aos quais esses alunos já tem no seu cotidiano, pois contamos com profissionais da área especializados no assunto, onde prestamos atendimento educacional, de apoios intensos e contínuos no ensino regular, sempre auxiliando o professor regente e a equipe pedagógica do Colégio. O objetivo maior é gerar métodos para que o aluno aprenda, que ele se aproprie de conformidades de aprendizagem eficientes, resultando positivamente na sociedade.
Luenia Pereira Macedo
Colégio Estadual Martins Borges
Pires do Rio
Ministro um atendimento a um aluno que apresenta dislalia, como vimos é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras, onde o mesmo pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
ResponderExcluirMuito difícil, quase não entendo o que fala e mais difícil agora nesse período porque nossa comunicação está sendo via WhatsApp, por áudios, complicado entender suas colocações para dar assistência em atividades e avaliações.Além disso apresenta um enorme transtorno do desenvolvimento intelectual,ou seja, uma deficiência intelectual caracterizada por limitações mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas entre outras.
As limitações são muitas mas como educadores sempre almejamos resultados satisfatórios,e continuamos com muita perseverança para alcançar um bom desenvolvimento na aprendizagem.
Simone Cristina Marques
CEPMG José Pio de Santana Ipameri-Go
Atualmente estou na função professora de apoio e dentre os alunos que acompanho, escolhi falar sobre uma aluna que está cursando a Terceira Série do Ensino Médio, modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos). Ela necessita de atenção secundária, ou seja, de professor de apoio, para que possa realizar as atividades escolares propostas com mais efetividade, em virtude da mesma ter necessidades educacionais especiais com CID F72.1 (Retardo Mental Grave, com comprometimento significativo do comportamento, requerendo vigilância e tratamento). Sendo que tal deficiência decorreu de sequela de Meningite no Sistema Nervoso Central, portanto também com CID G08. Como foi dito anteriormente a aluna tem grave comprometimento físico e cognitivo,o qual reflete diretamente no seu processo de aprendizagem, o qual vem apresentando muitas dificuldades,ressaltando que a mesma necessita também de higienizadora que lhe acompanha inclusive durante os momentos das refeições. Contudo, a mesma possue boa audição,porém tem acentuada dificuldade em compreender as mensagens, ou seja, o que lhe é falado, fazendo necessário a repetição e sempre pausadamente. Apesar de ouvir, não fala e se comunica por meio de gestos sinalizando. Tentamos trabalhar LIBRAS com ela, mas não obtivemos sucesso devido à falta de coordenação motora para tal e pela falta de movimentos com os dedos, pois em sua maioria são paralisados. A aluna gosta de estudar, de estar na escola e todas as suas atividades são mim adaptadas. Percebemos que em alguns dias se sobressai um pouco mais na realização das atividades propostas, em outros nem tanto, muitas das vezes para escrever uma palavra por exemplo, mesmo contendo poucas letras e sílabas simples, assim como os numerais também, é preciso adotar a técnica do pontilhado. Contudo, verificamos enquanto ainda estávamos em aulas presenciais, que a aluna estava apresentando considerável melhora na escrita convencional, na pintura obedecendo aos contornos e melhor apropriação do conhecimento na escolha das cores para realização das atividades. Vale ressaltar quanto a habilidade de autonomia, que ela demonstra iniciativa, principalmente no que se refere ao ato de aprender, apesar das inúmeras, diversas e constantes intervenções e adoção de novas práticas visando o melhor desenvolvimento da aluna, respeitando suas limitações, mas procurando contribuir por meio de incentivos suas potencialidades e socialização.
ResponderExcluirDeusilene de Oliveira Gonzaga Silva. CEEB/Palmelo - Go.
*são por mim adaptadas
ResponderExcluirDeusilene de Oliveira Gonzaga Silva
Professora Eusda Maria Alves do Carmo
ResponderExcluirCepmg Professor Ivan Ferreira
Pires do Rio
Iniciei esse ano como professora itinerante de 6 alunos dividos entre as salas so 7° ano e 1 serie do EM.
Todos os alunos apresentam CID F70, ma para fins da atividade quero a um em especial por apresnetar maiores dificuldades e consequentemente ter uma maior atenção individualizada.
É fato que a DI caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo , expresso nas habilidades conceituais , sociais e práticas.
O aluno referido apresenta limitações nas habilidades logico matemático, linguísticas, memória e na organização das tarefas escolares e cotidianas da vida prática.
Por motivos desse isolamento social o acompanhamento pedagógico tem sido feito via watsapp ,mas devido a grande dificuldade de organização do aluno fez-se necessário fazer atendimento inloco para minimizar o problema. Quanto às atividades pedagógicas , a maioria precisam ser adaptadas ao nivel da condição intelectual do aluno.
Esse trabalho é de suma importância, pois através dele esses alunos conseguem superar essas dificuldades e prosseguir na vida acadêmica tendo seus diteitos garantidos.
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ResponderExcluirNesses temas trabalhados fica claro a diferenca entre cada um desses problemas enfrentados pelos nossos alunos no decorrer da vida escolar em que nos profissionais da educacao e principamelte atuando como professores da rede de apoio conseguimos observar e diferenciar cada um deles atraves do nosso trabalho diariamente realizado.
ResponderExcluirTrabalho com.itinerancia acompanhando atualmente 7 alunos.Todos portadores de deficiencia intelectual.Algumas mais acentuadas outros mais leves.Mas cada um deles com suas particularidades.Cada aluno apresenta um comportamento diferente.E muitas vezes surpreendentes no seu modo de ser, agir,aprender e principalmente em encher nossa vida de tanta alegria em ter certeza da profissão ao qual escolhemos.
Cada conquista realizada por eles é uma vitoria para nós.
Fica dificil falar apenas de um aluno,mas ecolhi falar a vcs sobre o meu aluno que possue tanto deficiencia intelectual como deficiencia fisica.
Ele é um apessoa fenomenal.Exemplo de vida para todos que trabalhamos no CEEB.Mesmo com todas as limitacoes em sua vida apresenta uma enorme vontade de estudar..De realizar as atividades,de estar sempre presente na escola.E uma aluno muito dedicado que nao se sente como deficiente e mesmo com tanto preconceito que ele ja diz ter passado..Segue adiante com olhos no futuro.Tenho muito orgulho de te- lo na nossa escola.E de eu estar professora dele.
Heveline Fernandes de Paula
Colegio Estadual Euripedes Barsanulfo
Acompanho aluno com deficiência intelectual. É alfabetizado, porém, tem grande dificuldade com cálculos e raciocínio lógico matemático. Ele é introspectivo, muito tímido e têm dificuldade de socialização, é muito dócil e educado e apresenta muita insegurança nas tomadas de decisão.
ResponderExcluirA deficiência intelectual é caracterizada por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras.
A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.
A deficiência intelectual não é uma doença, e sim uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
As limitações podem ser superadas por meio da estimulação sistemática do desenvolvimento, adequações em situações pessoais, escolares, profissionais e sociais, além de oportunidades de inclusão social.
Sirley Rossana de Fátima
Colégio Estadual Martins Borges
Pires do Rio (GO)
Estou como professora itinerante e vou falar de um aluno que atendo do 9 ano. Ele possui deficiência intelectual e suas limitações são significativas.Tem dificuldade para aprender,entender e realizar atividades muitas vezes simples.Sua capacidade de raciocínio, resolução de problemas, internalizar conceitos, formular ideias é bem comprometido.Também apresenta dificuldade na fala (gagueira) o que o torna um pouco introspectivo, mais é um aluno tranquilo e que se relaciona bem com todos.Também é muito curioso e a todo tempo faz perguntas e gosta de saber o porque das coisas.
ResponderExcluirEliza de Fatima Pereira - Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini
Ipameri - Goiás
No momento estou trabalhando como professora de apoio de dois alunos que estão no 8º ano, sendo que um apresenta Deficiência Intelectual Leve, e o outro ao qual estarei relatando tem Deficiencia Intectual Grave, TDHA e hiperatividade.
ResponderExcluirA Deficiencia Intectual Grave é caracterizada por uma função intelectual abaixo da média esperada, ou seja está abaixo daquilo que é considerado normal. O meu aluno em questão não possui deficiência múltipla, pois ele não tem paralisia, nem deficiência física tendo Deficiência Intectual Grave que é o F72.
O que agrava o seu desenvolvimento é TDHA e a Hiperatividade, uma vez que a Hiperatividade não deixa ele ficar quieto e nem fixar a atenção em nada. O aluno conta uma história e quanto termina repete varias vezes a mesma, ele não consegue memorizar as informações e nem manter um diólogo. É uma criança ansiosa que não tem paciência para esperar que as suas solitações sejam atendidas,fazendo com que ele fique agitado e nervoso, o mesmo utiliza remédio para para tranquilizá-lo mais assim mesmo apresenta esse comportamento.
As atividades aplicadas são adaptadas de acordo com o nível dele, uma vez que ele não é alfabetizado não conseguindo acompanhar o conteúdo da turma. Na tentativa de que o aluno consiga adquirir o mínimo de aprendizagem trabalhamos muito com lúdico, histórias, vídeos, música e material concreto.
Quero resaltar que mediante a todas essas dificuldades o aluno é extremante carinhoso, tem um bom comprometimento com as atividades mesmo que em certos momentos aprensenta falta de interesse na realização da mesma, compromissado com os atendimentos do AEE. O aluno ama participar da banda musical escolar, da ordem unida e da disciplina do CEPMG.
Adriana Cristina de Melo Oliveira- CEPMG José Pio de Santana
Ipameri-Goiás
Iniciei meu trabalho no CEPMG José Pio de Santana - Ipameri/GO, e tive contato com os 5 alunos que acompanho por apenas uma semana. No início da segunda semana o isolamento social iniciou. Destes 5 alunos somente 4 tem laudos e análises de especialistas (médicos). Apenas um aluno, que tanto o colégio como eu, decidimos acompanhar por compreender que necessita deste acompanhamento! Não sou médica, mas uma professora muito comprometida com minha profissão e os desafios que me são oferecidos. Mesmo sem um laudo médico é notável as dificuldades que o aluno apresenta, e até termos a confirmação clínica de um profissional tento classificar e definir com o meu conhecimento, assim como da equipe do colégio, e das definições acima: Deficiência Intelectual. E com isso venho tentando trabalhar de forma a contribuir para uma maior independência deste aluno, pois acredito que qualquer que seja o diagnóstico apresentado por um aluno, nosso trabalho sempre será de contribuir para que possa ser um cidadão capaz de viver com certa independência!
ResponderExcluir"O Instituto Inclusão Brasil estima que 87% das crianças brasileiras com algum tipo de deficiência intelectual têm mais dificuldades na aprendizagem escolar e na aquisição de novas competências, se comparadas a crianças sem deficiência. Mesmo assim, é possível que a grande maioria alcance certa independência ao longo do seu desenvolvimento. Apenas os 13% restantes, com comprometimentos mais severos, vão depender de atendimento especial por toda a vida."
Com essa afirmação determino meu trabalho e junto ao familiar responsável tento auxiliar na construção desta independência, que acho fundamental pra qualquer ser humano! Além de conceitos escolares, para esses alunos, temos a obrigação de contribuir lhes permitindo a melhorar sua autoestima, a conscientização de suas capacidades e possibilidades, e principalmente reforçar suas potencialidades!
Quando iniciamos o trabalho no magistério sonhamos em executar nosso trabalho e no final do ano ensinarmos a TODOS. Queremos um resultado de 100%. Hoje quero apenas contribuir com aqueles que realmente querem aprender, e não importa se é apenas um, o importante é que você consiga transformar a vivência de alguém. Todos os outros 4 alunos que acompanho tem grandes potencialidades e neste período de pandemia estão se reinventando como nós e se adaptando pra aprender. E depois que tudo passar espero que o aluno consiga uma consulta e possa ter um diagnóstico definido por um profissional. Mas deixo aqui registrado o esforço e dedicação de sua mãe, que tanto contribuí para que o aprendizado EAD aconteça e que seu filho tenha um bom acompanhamento! Também deixo registrado minha inconformidade com as impossibilidades deste mundo desigual, pois pra muitas famílias é caro e difícil a consulta até um profissional pra ter o diagnóstico sobre seus filhos!!! As dificuldade s de aprendizagem, transtornos e deficiências poderiam e deviam ser investigadas com especialistas nas escolas. Assim como a tecnologia chegou a vários espaço e na escola ficamos sucateados, falta também certos especialistas nas Unidades Escolares, afim de promover com rapidez determinados diagnósticos. Agora sabemos que as escolas precisam de bons laboratórios de informática e que tanto professores e alunos precisam ter no currículo aulas de informática. E mais que redes sociais é preciso conhecer outros aplicativos e funções da computação. Quem sabe compreendam que dentro da escola tbm precisamos de assistente social, psicólogos, psicopedagogos e outros que nos ajudem a ajudar nossos alunos a serem cada vez mais independentes. Assim desejo e acredito. Esperança sempre!!!
CEPMG JOSÉ PIO DE SANTANA - IPAMERI/GO
Andreia Cristina Coelho dos Reis